Desde o dia 1 de setembro, entraram em vigor as novas regras para as propagandas voltadas para o público infanto-juvenil estabelecidas pelo CONAR (Conselho de Autoregulamentação Publicitária). Elas condenam o uso de verbos no imperativo, anúncios que provoquem qualquer tipo de discriminação e dêem idéia de superioridade por meio da aquisição do produto.
“As mudanças foram feitas para impor limites aos exageros de algumas veiculações que desrespeitavam a dignidade do público-alvo”, comenta Paulo Gusmão, presidente do Sindicato das Agências Publicitárias do estado de Sergipe. Frases como “Não dá para ficar sem”, “Peça para o papai comprar” e “Faça como eu: use...” estão proibidas a partir de agora.
As antigas táticas das indústrias para atingir o público infanto-juvenil perderam espaço no mercado, mas novas formas de promover o mesmo impacto estão sendo estudadas. “A nova proposta pode até ser um dificultador, porém não acredito que possa prejudicar a venda dos produtos. A função do publicitário é buscar meios que atinjam diretamente o público-alvo e nós vamos conseguir isso”, afirma Thiago Souza, professor de Publicidade da Universidade Tiradentes.
As novas regras para a regulamentação da propaganda direcionada ao público infanto-juvenil estão disponíveis no site do CONAR. Na página, o consumidor que se sentir ofendido pode denunciar o comercial abusivo, mas a denúncia não pode ser anônima.
O CONAR NÃO PERMITE | |
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Por Jéssica Vieira
jessiviesil@yahoo.com.br
Um comentário:
necessario verificar:)
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