O colorido tomou conta da região. A beleza foi apenas um dos predicados. A identificação de uma vasta cultura foi verificada através do XXXIV Encontro Cultural de Laranjeiras, realizado de 8 a 11 de janeiro. A pequena cidade pôde mais uma vez ser o espaço de uma festa que reúne artistas e grupos folclóricos da cidade e de outras regiões sergipanas.
O evento, promovido pelo Governo do Estado, através da Secretaria de Estado da Cultura em parceria com a Prefeitura do Município, demonstrou que a valorização de manifestações culturais ainda persiste na sociedade moderna.
Município com 23 mil habitantes e que quase foi a capital do nosso estado, Laranjeiras ainda é referência no quesito “folclore regional”. O lambe sujo e os caboclinhos são folguedos que fazem parte da conservação cultural característica da cidade, sendo representações dos próprios grupos folclóricos. Por sua leva de manifestações artísticas e por sua condição de cidade histórica, o turismo tornou-se constante e, por consequência, uma das principais atividades econômicas de Laranjeiras.
Apesar disso, "Laranjeiras ainda não faz parte do roteiro turístico de Sergipe" conta o técnico em administração da Petrobrás e estudante de história, José Carlos Batista. Ele, que também participa do Encontro Cultural, relata que a cidade ainda não tem uma estrutura para comportar turistas. Entretanto, a realização desse evento foi incorporada à programação do projeto "Verão Sergipe", o que permitiu uma estrutura confortável e segura para população e turistas.
Carlos conclui "A realização desse encontro será o ponto de partida para o desenvolvimento do turismo aqui em Laranjeiras".
Para Cristina Castelo Branco, carioca e pela primeira vez no pequeno município, o encontro superou as suas expectativas. Cristina conta que vale a pena ficar sabendo mais sobre a cultura de outros lugares e ainda conclui "Funk é legal mas tem muita coisa por aí".
Tendo como tema central "Política Cultural: Cidadania e Identidade", o encontro não se limitou a explorar manifestações culturais somente da cidade de Laranjeiras, mas de Sergipe de um modo geral. Um exemplo disso é o dinamismo do "Grupo Folclórico Samba de Coco Renovação", de Nossa Senhora das Dores. Maria do Socorro Souza, 65, conta que se sente muito feliz em participar desse tipo de atividade, sendo a única da família a realizá-la. "Eu também danço quadrilha e pretendo fazer essas coisas até os 100 anos (risos)", conta Maria.
Ainda na imensidão dos grupos que constituem o evento e a cultura de Sergipe, encontramos o "Grupo de Capoeira Gingando pela Paz" tendo como líder, Carlos Almeida, o mestre "Pau-véio". Há mais de 18 anos o grupo promove a inserção de jovens e adultos na cultura da capoeira de uma forma especial. O projeto tira muitas crianças da rua, as matricula na escola e depois incute nelas a questão cultural da capoeira.
A difusão e a conservação do folclore contribuem para um maior entendimento da importância de manter uma identidade cultural e de disseminar o ideal de cidadania. O encontro, no seu 34° ano, permitiu que o povo sergipano pudesse ter mais motivos para confirmar e celebrar a coragem, a fé e a arte da cultura popular, por meio das danças, dos grupos teatrais e folclóricos espalhados nas ruas de Laranjeiras.
Leia mais :
34º Encontro Cultural de Laranjeiras debate Política Cultural
Oficina de rádio valoriza as potencialidades de Laranjeiras
O evento, promovido pelo Governo do Estado, através da Secretaria de Estado da Cultura em parceria com a Prefeitura do Município, demonstrou que a valorização de manifestações culturais ainda persiste na sociedade moderna.
Município com 23 mil habitantes e que quase foi a capital do nosso estado, Laranjeiras ainda é referência no quesito “folclore regional”. O lambe sujo e os caboclinhos são folguedos que fazem parte da conservação cultural característica da cidade, sendo representações dos próprios grupos folclóricos. Por sua leva de manifestações artísticas e por sua condição de cidade histórica, o turismo tornou-se constante e, por consequência, uma das principais atividades econômicas de Laranjeiras.
Apesar disso, "Laranjeiras ainda não faz parte do roteiro turístico de Sergipe" conta o técnico em administração da Petrobrás e estudante de história, José Carlos Batista. Ele, que também participa do Encontro Cultural, relata que a cidade ainda não tem uma estrutura para comportar turistas. Entretanto, a realização desse evento foi incorporada à programação do projeto "Verão Sergipe", o que permitiu uma estrutura confortável e segura para população e turistas.
Carlos conclui "A realização desse encontro será o ponto de partida para o desenvolvimento do turismo aqui em Laranjeiras".
Para Cristina Castelo Branco, carioca e pela primeira vez no pequeno município, o encontro superou as suas expectativas. Cristina conta que vale a pena ficar sabendo mais sobre a cultura de outros lugares e ainda conclui "Funk é legal mas tem muita coisa por aí".
Tendo como tema central "Política Cultural: Cidadania e Identidade", o encontro não se limitou a explorar manifestações culturais somente da cidade de Laranjeiras, mas de Sergipe de um modo geral. Um exemplo disso é o dinamismo do "Grupo Folclórico Samba de Coco Renovação", de Nossa Senhora das Dores. Maria do Socorro Souza, 65, conta que se sente muito feliz em participar desse tipo de atividade, sendo a única da família a realizá-la. "Eu também danço quadrilha e pretendo fazer essas coisas até os 100 anos (risos)", conta Maria.
Ainda na imensidão dos grupos que constituem o evento e a cultura de Sergipe, encontramos o "Grupo de Capoeira Gingando pela Paz" tendo como líder, Carlos Almeida, o mestre "Pau-véio". Há mais de 18 anos o grupo promove a inserção de jovens e adultos na cultura da capoeira de uma forma especial. O projeto tira muitas crianças da rua, as matricula na escola e depois incute nelas a questão cultural da capoeira.
A difusão e a conservação do folclore contribuem para um maior entendimento da importância de manter uma identidade cultural e de disseminar o ideal de cidadania. O encontro, no seu 34° ano, permitiu que o povo sergipano pudesse ter mais motivos para confirmar e celebrar a coragem, a fé e a arte da cultura popular, por meio das danças, dos grupos teatrais e folclóricos espalhados nas ruas de Laranjeiras.
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Por Victor Hugo (texto e foto)
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