A Arquidiocese de Aracaju celebrou as comemorações da padroeira da capital com o tema “A caridade jamais acabará”. A novena iniciada no dia 29 de novembro trouxe à Catedral Metropolitana os devotos da Imaculada Conceição em preparação para o dia da santa.
Nas primeiras horas desta segunda-feira, dia 8, os católicos prestigiaram a santa com cânticos e louvores. A programação teve início às 6h30 com o ofício de Nossa Senhora, seguido da missa dos devotos e da missa solene com o arcebispo Dom José Palmeira Lessa.
Devota à santa, a assistente social Maria da Conceição Balbino explica: “Minha devoção a Nossa Senhora da Conceição começou desde muito cedo, pois nasci numa família católica e fui batizada com o nome dela. Por isso, tamanha veneração à santa que minha mãe escolheu como madrinha de batismo. E como os festejos já fazem parte da cultura católica, participo anualmente e com total dedicação às homenagens”.
No fim da tarde, as celebrações a Nossa Senhora da Conceição se encerraram com a tradicional procissão com o itinerário que começa e termina na Pça. Olímpio Campos e passa também por algumas ruas da capital, retornando depois à Catedral para a missa final e bênção do Santíssimo Sacramento. Completando as homenagens, já no transcorrer do dia, aconteceu a celebração interconfessional com os terreiros de candomblé e umbanda da capital, fezendo a tradicional lavagem das escadarias da Catedral.
As religiões afro
O dia 8 de dezembro, além de festa para os católicos, é também de comemoração para os praticantes do Candomblé e da Umbanda.
A data é dedicada a Oxum, o orixá da beleza. As homenagens ao orixá começaram com uma alvorada festiva na colina do Santo Antônio com queima de fogos e apresentação de diversos grupos de capoeira, dança e música. Por volta das 11h os adeptos das religiões afro se concentraram na Catedral Metropolitana para a tradicional lavagem das escadarias.
A lavagem começou em 1982 depois de uma promessa feita por oito estudantes adeptos de terreiros. Atualmente, o Centro de Umbanda Paraíso dos Orixás, comandado pela ialorixá Angélica Oliveira, está à frente da lavagem.
De acordo com o babalorixá Arvanley dos Santos, da casa Axé Ilê Ode Bamirê, localizada no município de São Cristóvão, o sincretismo religioso se demonstra claramente na data. “Para o sincretismo católico o dia é de Oxum, a deusa da beleza, a mãe de todos os orixás. A rainha da prosperidade que tem como vestes a cor do ouro. Este encontrado no fundo dos mares, representando a fertilidade característica dos peixes. Oxum é a dona da beleza encantadora. Ela nos fascina”, celebrou o babalorixá mais jovem do país.
O ponto alto das adorações a Oxum aconteceu na Orla de Atalaia, onde diversos terreiros prestaram homenagens e oferendas à deusa. Ainda na Orla, por volta das 18h, o bloco Afoxé Omu Oxum saiu em cortejo do farol em direção aos arcos, onde aconteceu o show do Olodum, encerrando assim as comemorações do dia.
Nas primeiras horas desta segunda-feira, dia 8, os católicos prestigiaram a santa com cânticos e louvores. A programação teve início às 6h30 com o ofício de Nossa Senhora, seguido da missa dos devotos e da missa solene com o arcebispo Dom José Palmeira Lessa.
Devota à santa, a assistente social Maria da Conceição Balbino explica: “Minha devoção a Nossa Senhora da Conceição começou desde muito cedo, pois nasci numa família católica e fui batizada com o nome dela. Por isso, tamanha veneração à santa que minha mãe escolheu como madrinha de batismo. E como os festejos já fazem parte da cultura católica, participo anualmente e com total dedicação às homenagens”.
No fim da tarde, as celebrações a Nossa Senhora da Conceição se encerraram com a tradicional procissão com o itinerário que começa e termina na Pça. Olímpio Campos e passa também por algumas ruas da capital, retornando depois à Catedral para a missa final e bênção do Santíssimo Sacramento. Completando as homenagens, já no transcorrer do dia, aconteceu a celebração interconfessional com os terreiros de candomblé e umbanda da capital, fezendo a tradicional lavagem das escadarias da Catedral.
As religiões afro
O dia 8 de dezembro, além de festa para os católicos, é também de comemoração para os praticantes do Candomblé e da Umbanda.
A data é dedicada a Oxum, o orixá da beleza. As homenagens ao orixá começaram com uma alvorada festiva na colina do Santo Antônio com queima de fogos e apresentação de diversos grupos de capoeira, dança e música. Por volta das 11h os adeptos das religiões afro se concentraram na Catedral Metropolitana para a tradicional lavagem das escadarias.
A lavagem começou em 1982 depois de uma promessa feita por oito estudantes adeptos de terreiros. Atualmente, o Centro de Umbanda Paraíso dos Orixás, comandado pela ialorixá Angélica Oliveira, está à frente da lavagem.
De acordo com o babalorixá Arvanley dos Santos, da casa Axé Ilê Ode Bamirê, localizada no município de São Cristóvão, o sincretismo religioso se demonstra claramente na data. “Para o sincretismo católico o dia é de Oxum, a deusa da beleza, a mãe de todos os orixás. A rainha da prosperidade que tem como vestes a cor do ouro. Este encontrado no fundo dos mares, representando a fertilidade característica dos peixes. Oxum é a dona da beleza encantadora. Ela nos fascina”, celebrou o babalorixá mais jovem do país.
O ponto alto das adorações a Oxum aconteceu na Orla de Atalaia, onde diversos terreiros prestaram homenagens e oferendas à deusa. Ainda na Orla, por volta das 18h, o bloco Afoxé Omu Oxum saiu em cortejo do farol em direção aos arcos, onde aconteceu o show do Olodum, encerrando assim as comemorações do dia.
Por Jeimy Remir.
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