O Dia Nacional do Doador Voluntário de Sangue, comemorado na última terça, 25, foi marcado por homenagens aos doadores mais assíduos no Centro de Hemoterapia de Sergipe (Hemose). A programação contou com a presença de autoridades do Estado, apresentações do grupo UTI riso e do coral do Instituto Luciano Barreto Júnior, além do sorteio de brindes.
A gestora administrativa do Hemose, Sandra Escarlate, ressalta que a iniciativa do órgão é importante no sentido de aproximar o doador voluntário, pois este ainda é um sujeito atípico no cotidiano do órgão. “É o momento de agradecermos a quem não vem doar sangue apenas para um conhecido ou parente”, diz. Ainda segundo ela, esse é um aspecto que precisa mudar, pois há uma grande necessidade de doadores.
José Roberto Vieira de Oliveira, 42, foi um dos homenageados do dia. Suas doações começaram em 1984, por conta da necessidade da própria mãe. A partir disso, ele percebeu que poderia estender o ato de solidariedade a mais pessoas. De lá para cá não parou mais. Em 2008, doou quatro vezes e lamenta não ter feito isto mais vezes.
“Seria bom que todos praticassem esse bem ao próximo, isso só nos leva a ganhar. Muitos ainda precisam quebrar os tabus e vencer os medos, acredito que, ao fazer isso, as pessoas se sentiriam tão bem quanto eu me sinto hoje”, incentiva.
Incentivo à doação
Segundo Escarlate, atualmente há uma escassez do sangue tipo B com fator Rh negativo e os esforços estão concentrados em suprir esta necessidade. Um trunfo conseguido pelo Hemose neste ano foi o resultado da Campanha “Santo de Casa Também Faz Milagres”, que percorreu os órgãos da administração estadual, empresas privadas, ONG’s e universidades, realizando palestras de conscientização e doações coletivas. “O apelo comoveu vários servidores, inclusive o governador Marcelo Déda, que doou em seu próprio gabinete”, ressaltou Hugo Gurgel, diretor do centro.
Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES), o Hemose recebe entre 2,3 e 2,5 mil doações por mês, mas apenas 30% dos doadores realizam o ato com freqüência. Em geral apenas 18% são mulheres. Elas, inclusive, serão o foco da campanha de incentivo à doação de sangue em 2009.
As expectativas até o fim do ano, entretanto, giram em torno dos casos de dengue, em especial a hemorrágica. “Aprendemos bastante com a crise passada, agora estamos montando um grupo de doadores de plaquetas por aférese e buscando outros para os sangues raros, pois o mosquito não escolhe quem vai picar”, afirma o diretor.Preocupação considerada por Gurgel, que reconheceu os esforços dos voluntários no ano passado. “Durante o último surto da doença alguns doadores de plaquetas ficaram de plantão, à espera do nosso chamado. Teve gente que veio de madrugada doar; teve quem fizesse isso por quatro e até cinco vezes”, lembra.
Cercada de mitos que não correspondem à realidade, a doação de sangue é, como reforçado pelas campanhas, um ato de solidariedade com o próximo. Vale ressaltar que todo o processo não chega nem a duas horas e, antes do procedimento, o voluntário é submetido a exames e a um questionário que comprovam sua aptidão. Quem desejar mais informações, ou até mesmo fazer a sua doação, pode procurar o hemocentro localizado na Avenida Tancredo Neves, s/nº, no bairro Capucho, anexo ao Hospital de Urgência de Sergipe Governador João Alves Filho (HUSE). Há ainda os telefones 3259-3191 e 3259-3174.
A gestora administrativa do Hemose, Sandra Escarlate, ressalta que a iniciativa do órgão é importante no sentido de aproximar o doador voluntário, pois este ainda é um sujeito atípico no cotidiano do órgão. “É o momento de agradecermos a quem não vem doar sangue apenas para um conhecido ou parente”, diz. Ainda segundo ela, esse é um aspecto que precisa mudar, pois há uma grande necessidade de doadores.
José Roberto Vieira de Oliveira, 42, foi um dos homenageados do dia. Suas doações começaram em 1984, por conta da necessidade da própria mãe. A partir disso, ele percebeu que poderia estender o ato de solidariedade a mais pessoas. De lá para cá não parou mais. Em 2008, doou quatro vezes e lamenta não ter feito isto mais vezes.
“Seria bom que todos praticassem esse bem ao próximo, isso só nos leva a ganhar. Muitos ainda precisam quebrar os tabus e vencer os medos, acredito que, ao fazer isso, as pessoas se sentiriam tão bem quanto eu me sinto hoje”, incentiva.
Incentivo à doação
Segundo Escarlate, atualmente há uma escassez do sangue tipo B com fator Rh negativo e os esforços estão concentrados em suprir esta necessidade. Um trunfo conseguido pelo Hemose neste ano foi o resultado da Campanha “Santo de Casa Também Faz Milagres”, que percorreu os órgãos da administração estadual, empresas privadas, ONG’s e universidades, realizando palestras de conscientização e doações coletivas. “O apelo comoveu vários servidores, inclusive o governador Marcelo Déda, que doou em seu próprio gabinete”, ressaltou Hugo Gurgel, diretor do centro.
Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES), o Hemose recebe entre 2,3 e 2,5 mil doações por mês, mas apenas 30% dos doadores realizam o ato com freqüência. Em geral apenas 18% são mulheres. Elas, inclusive, serão o foco da campanha de incentivo à doação de sangue em 2009.
As expectativas até o fim do ano, entretanto, giram em torno dos casos de dengue, em especial a hemorrágica. “Aprendemos bastante com a crise passada, agora estamos montando um grupo de doadores de plaquetas por aférese e buscando outros para os sangues raros, pois o mosquito não escolhe quem vai picar”, afirma o diretor.Preocupação considerada por Gurgel, que reconheceu os esforços dos voluntários no ano passado. “Durante o último surto da doença alguns doadores de plaquetas ficaram de plantão, à espera do nosso chamado. Teve gente que veio de madrugada doar; teve quem fizesse isso por quatro e até cinco vezes”, lembra.
Cercada de mitos que não correspondem à realidade, a doação de sangue é, como reforçado pelas campanhas, um ato de solidariedade com o próximo. Vale ressaltar que todo o processo não chega nem a duas horas e, antes do procedimento, o voluntário é submetido a exames e a um questionário que comprovam sua aptidão. Quem desejar mais informações, ou até mesmo fazer a sua doação, pode procurar o hemocentro localizado na Avenida Tancredo Neves, s/nº, no bairro Capucho, anexo ao Hospital de Urgência de Sergipe Governador João Alves Filho (HUSE). Há ainda os telefones 3259-3191 e 3259-3174.
Por Diógenes de Souza
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