Aconteceu, no Sábado e Domingo (22 e 23 de novembro), na praça de eventos da Orla de Atalaia, o projeto SESI Bonecos do Mundo. O integrante do grupo Contadores de estórias, Marco Ribas, resumiu em poucas palavras a grandiosidade do evento, “Já rodei 15 países do mundo e nunca vi um festival de bonecos desse tamanho e importância”. Realmente, o Festival esbanjou com qualidade as mais diversas formas da cultura popular. Foram três palcos para apresentações de bonecos, quatros stands de vendas e exposição de bonecos, além das apresentações teatrais e de grupos afros no Centro de Arte e Cultura de Sergipe.
A estudante de Artes Visuais da Universidade Federal de Sergipe (UFS), Aline Lisboa, se impressionou com a interação proporcionada pelo festival, entre os diversos tipos de bonecos e as crianças presentes. “Os espaços tinham muitas crianças e elas interagiam de várias formas com a linguagem do teatro de bonecos, isso é muito proveitoso (...). O Festival, como todo, permitiu o contato da sociedade com os elementos da cultura popular, como Mamulengo, por exemplo,” afirmou.
Os sergipanos lotaram o evento e puderam conferir apresentações como a do grupo Mão Molenga, Divina Comédia, Anima Sonho e Pequod, além do Cearense Augusto Bonequeiro e o Boneco Fuleragem. Espalhados pelo Festival estavam as instalações de fantoches gigantes do cenógrafo Oswaldo Grabrielli, as quais, possibilitaram aos milhares de adultos e crianças ali presentes a manipulação destes bonecos. O público ainda pôde conferir a exposição de bonecos criados pelos mineiros do Giramundo.
O festival que teve início dia 3 de novembro em Recife passou por Salvador, Aracaju e agora segue viagem, com quase 100 toneladas de equipamentos, para Maceió, João Pessoa e Fortaleza.
Por Pedro Alves
Fotos: Pedero Alves
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