Pelo terceiro ano consecutivo, a Universidade Federal de Sergipe (UFS) promoverá, entre os dias sete e 18 de maio de 2007, a Mostra Experimental de Artes Visuais. No evento, alunos dos cursos de graduação, pós-graduação ou ex-alunos da instituição, além de técnicos administrativos e professores, poderão expor suas obras de arte nas categorias pintura, desenho grafite, fotografia e escultura/objeto. Assim como no ano passado, a exposição será na galeria de artes, que fica no hall da Biblioteca Central (Bicen) da UFS, e os interessados em expor seus trabalhos podem se inscrever na Coordenação de Programação Cultural e Recreativa (Copre) até o dia 30 de abril.
Segundo o professor Marcos Monteiro, da Copre, a Mostra é uma forma de divulgar e incentivar os talentos da universidade no âmbito artístico. Ele ressalta ainda a abrangência do evento, que não se restringe aos alunos do curso de Licenciatura em Artes Visuais: “a mostra é geral, para a UFS. É uma possibilidade de oportunizar a descoberta de talentos”.
Além da Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários (Proex) - através do Centro de Cultura e Artes (Cultart) - e da Copre - unidade da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (Proest) -, estão envolvidos na organização da Mostra o Diretório Central de Estudantes (DCE) e os centros acadêmicos.
Expectativa
Conforme dados da Copre, no ano passado (2006) a mostra contou com 53 expositores e 1022 visitantes. Para este ano, a expectativa é de que o número de expositores aumente devido ao processo de expansão da universidade. “Com o Campus de Laranjeiras e de Itabaiana, locais onde o evento também já foi divulgado, deverá aumentar o número de participantes da III Mostra Experimental de Artes Visuais” – afirma o professor Marcos Monteiro.
Seleção
Este possível crescimento do número de expositores, embora seja visto de forma positiva e desejável pela organização do evento, receia os próprios responsáveis pela Mostra, pois, caso haja um grande aumento de trabalhos inscritos, a Bicen não disporá de espaço suficiente para comportar a todos. A solução para isso, de acordo com Marcos Monteiro, seria a realização de uma triagem das obras inscritas, ou seja, cada participante, em vez de expor três obras como prevê o regulamento, exporia apenas uma.
Outra solução, oferecida pelo Pró-Reitor de Extensão e Assuntos Comunitários, Ruy Belém, seria de pôr à disposição da mostra outras áreas do campus universitário. Assim, além do hall da Bicen, uma parte da exposição poderia se estender até o hall da Reitoria e, em último caso, poder-se-ia utilizar o Cultart.
Premiação e Estímulo
O mais interessante da exposição, diz Marcos Monteiro, é que as obras são submetidas a sufrágio popular. Quanto à premiação, o professor esclarece que “infelizmente a universidade não tem uma rubrica destinada a este tipo de gasto”. Por isso, a organização vem tentando, desde a primeira Mostra, travar parcerias com empresas com o propósito de poder oferecer prêmios aos vencedores de cada categoria. Por enquanto, os expositores recebem apenas um certificado de participação. “Se houvesse uma premiação, certamente haveria mais estímulo à participação”, diz Marcos Monteiro.
Mesmo sem premiação, Rosângela de Souza Santos, aluna do curso de Licenciatura em Artes Visuais da UFS, afirma que o estímulo para participar da Mostra do ano passado partiu do desafio de lançar-se em novas habilidades e ousadias. Rosângela, que recebeu o primeiro lugar na categoria escultura com sua obra “Vida”, não esconde admiração pelo evento: “foi uma das melhores idéias que já ocorreram para todos os alunos que tenham afinidades com a arte e se propõem a produzi-la”. Para ela, a Mostra beneficia a todos por ser um meio de conhecimento e de integração entre a comunidade acadêmica.
Por Tiale Acrux
Imagens: Acervo da Copre.
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