Escutando música e iniciando uma pintura em tela, Amanda Souza de Santana, 30 anos, praticante de hipismo adaptado, sorri ao falar um pouco de sua história. Ela faz equoterapia há um ano porque sofreu traumatismo craniano, e uma das conseqüências do acidente foi a perda parcial de equilíbrio. Encaminhada por um neurologista, Amanda ingressou no Centro de Equoterapia de Sergipe, e já sente mudanças: “eu mudei totalmente”, declarou ao lembrar que caía quando se chocava com alguém.
O Centro de Equoterapia de Sergipe (CES), localizado no Parque José Rollemberg Leite (Parque da Cidade), surgiu em 1992, e desde então trabalha com portadores de necessidades especiais – de altistas a deficientes motores. Hoje ele atende, além de Amanda Souza, mais outras 59 pessoas, das quais 13 participam do Programa de Hipismo Adaptado, instituído há dois anos.
O hipismo adaptado, de acordo com Arlita de Oliveira Alves, fundadora e coordenadora do CES, é a forma de equoterapia que se volta para jovens especiais capazes de realizar atividades esportivas. Ele só costuma trazer resultados a longo prazo – numa média de seis meses. Amanda, por exemplo, já está conseguindo se equilibrar melhor e ter resistência na caminhada. As outras duas formas de terapia com cavalo, a hipoterapia e a equoterapia, voltam-se para pacientes com menor grau de independência.
Ao ingressar no Centro – somente após sugestão médica –, o paciente é avaliado por uma equipe interdisciplinar composta por fisioterapeuta, pedagogo, psicólogo, assistente social, equitador e auxiliares de equitação. Esse quadro de profissionais monitora o praticante nas sessões de hipismo, nas quais são avaliados os movimentos, o equilíbrio, a postura e o comportamento emocional.
Segundo o professor do departamento de Educação Física da Universidade Federal de Sergipe (UFS), Pedro Jorge Moraes Menezes, o esporte para portadores de necessidades especiais serve como meio de inserção no ambiente esportivo, além de auxiliar emocionalmente. Para ele, “o estímulo à prática do exercício físico não melhora de maneira efetiva a deficiência”, mas potencializa a capacidade útil de movimentação do portador, além de que o “desgaste físico leva o indivíduo a entrar no estágio de relaxação completa”.
Durante esses 15 anos, a instituição vem se mantendo através de quaisquer doações, e alguns de seus parceiros são a Secretaria de Ação Social de Aracaju, a Polícia Militar, o Departamento Estadual de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Deagro), a empresa Nordeste Segurança, a Flora e a Santista. Além do hipismo adaptado, que acontece às sextas-feiras, o CES desenvolve outros programas, como o Programa de Reabilitação, para crianças, jovens e adultos, e o Programa de Arte, no qual são realizadas aulas de arte com os praticantes do hipismo. Em razão de a maior parte dos praticantes possuir renda familiar baixa, as aulas também podem ser estendidas às mães.
O Centro de Equoterapia de Sergipe (CES), localizado no Parque José Rollemberg Leite (Parque da Cidade), surgiu em 1992, e desde então trabalha com portadores de necessidades especiais – de altistas a deficientes motores. Hoje ele atende, além de Amanda Souza, mais outras 59 pessoas, das quais 13 participam do Programa de Hipismo Adaptado, instituído há dois anos.
O hipismo adaptado, de acordo com Arlita de Oliveira Alves, fundadora e coordenadora do CES, é a forma de equoterapia que se volta para jovens especiais capazes de realizar atividades esportivas. Ele só costuma trazer resultados a longo prazo – numa média de seis meses. Amanda, por exemplo, já está conseguindo se equilibrar melhor e ter resistência na caminhada. As outras duas formas de terapia com cavalo, a hipoterapia e a equoterapia, voltam-se para pacientes com menor grau de independência.
Ao ingressar no Centro – somente após sugestão médica –, o paciente é avaliado por uma equipe interdisciplinar composta por fisioterapeuta, pedagogo, psicólogo, assistente social, equitador e auxiliares de equitação. Esse quadro de profissionais monitora o praticante nas sessões de hipismo, nas quais são avaliados os movimentos, o equilíbrio, a postura e o comportamento emocional.
Segundo o professor do departamento de Educação Física da Universidade Federal de Sergipe (UFS), Pedro Jorge Moraes Menezes, o esporte para portadores de necessidades especiais serve como meio de inserção no ambiente esportivo, além de auxiliar emocionalmente. Para ele, “o estímulo à prática do exercício físico não melhora de maneira efetiva a deficiência”, mas potencializa a capacidade útil de movimentação do portador, além de que o “desgaste físico leva o indivíduo a entrar no estágio de relaxação completa”.
Durante esses 15 anos, a instituição vem se mantendo através de quaisquer doações, e alguns de seus parceiros são a Secretaria de Ação Social de Aracaju, a Polícia Militar, o Departamento Estadual de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Deagro), a empresa Nordeste Segurança, a Flora e a Santista. Além do hipismo adaptado, que acontece às sextas-feiras, o CES desenvolve outros programas, como o Programa de Reabilitação, para crianças, jovens e adultos, e o Programa de Arte, no qual são realizadas aulas de arte com os praticantes do hipismo. Em razão de a maior parte dos praticantes possuir renda familiar baixa, as aulas também podem ser estendidas às mães.
Por Grazielle Matos
grazi.ufs@gmail.com
Endereço do Centro de Equoterapia de Sergipe:
Parque José Rollemberg Leite, Rua Fortaleza, s/n, Bairro Industrial. Telefone (79) 3215-6082
Para maiores informações, acesse:
Foto: Site da Associação Nacional de Equoterapia
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