O Centro de Hemoterapia e Laboratório Central de Saúde de Sergipe (Hemolacen ), iniciou na terça-feira, 17 de abril, a I Semana de Conscientização e Sensibilização do Hemofílico. O evento, que começa justamente na data em que é comemorado o dia Mundial do Hemofílico, prossegue até a sexta-feira, 20, e pretende, através de atividades de esclarecimento, promover integração entre portadores da doença e conscientização junto à sociedade.
Segundo o presidente do Hemolacen, Dr. Roberto Gurgel, as atividades desenvolvidas têm dois objetivos principais: motivar a comunidade para que ela possa “descobrir” o tema e alertar os profissionais da saúde no sentido de que eles devem encaminhar ao hemocentro pessoas com suspeita de hemofilia.
Em seu primeiro dia, a programação começou às 7h: 30 da manhã, com panfletagem em um semáforo próximo ao mirante do Bairro 13 de julho, em Aracaju. Pouco depois, às 10h, foi realizada uma solenidade no auditório do Hemolacen – localizado na Avenida Tancredo Neves – na qual foi lida uma carta da Associação dos Hemofílicos que expôs suas dificuldades e reivindicações.
Ainda na solenidade, houve apresentação do grupo de teatro UTI do Riso e o lançamento do Cartão do Hemofílico, uma novidade implantada pelo Centro para facilitar o atendimento no Hemolacen e em outras unidades de saúde sergipanas. No cartão será identificado o tipo de hemofilia, os medicamentos que não poderão ser utilizados e os cuidados necessários em casos de hemorragias.
Na ocasião, estiveram presentes pacientes hemofílicos da capital e do interior, o presidente da Associação de Hemofílicos, secretários municipais de saúde e profissionais da área.
No decorrer da semana, em diversos centros de saúde, palestras e debates voltados à sociedade darão continuidade a I Semana de Conscientização.
A doença
A Hemofilia é uma doença genética caracterizada por distúrbios na coagulação do sangue, o que ocasiona difícil controle de hemorragias. Quando um vaso sanguíneo é danificado, uma casca não se forma e ele continua sangrando por um período excessivo de tempo. O sangramento pode ser externo, se a pele for danificada por um corte, ou interno, em músculos, articulações e órgãos.
Tipos de Hemofilia
A doença possui três tipos mais comuns: o “A”, que atinge pessoas deficientes do fator VIII da coagulação ou globulina anti-hemofílica; o “B”, cujos portadores carecem do fator IX e o “C”, caracterizado pela ausência de um fator denominado PTA. Os sangramentos são iguais nos três casos, entretanto, a gravidade vai depender do fator presente no plasma (líquido que representa 55% do volume total do sangue).
O Tratamento
O distúrbio não tem cura. Para cessar a hemorragia, o paciente hemofílico recebe o fator de coagulação deficiente (concentrados de fator VIII ou IX), que é preparado a partir do plasma obtido com a doação de sangue. Mas para que o cuidado seja efetivo, o paciente deve fazer exames regulamente e nunca utilizar medicamentos que não sejam recomendados pelos médicos.
Segundo Maílson Santos Silva, hemofílico da cidade de Campo do Brito, o tratamento proporciona um ritmo de vida normal. Ele é um dos 78 pacientes assistidos pelo Centro de Hemoterapia que, além de dar assistência nas deficiências sanguíneas, desenvolve tratamento com acompanhamento de psicólogo, assistente social, dentista e fisioterapeuta.
Por Tais Olivia
Para maiores informações, acesse:
Portal Hemofilia Brasil
Foto: site www.biologia.org
Segundo o presidente do Hemolacen, Dr. Roberto Gurgel, as atividades desenvolvidas têm dois objetivos principais: motivar a comunidade para que ela possa “descobrir” o tema e alertar os profissionais da saúde no sentido de que eles devem encaminhar ao hemocentro pessoas com suspeita de hemofilia.
Em seu primeiro dia, a programação começou às 7h: 30 da manhã, com panfletagem em um semáforo próximo ao mirante do Bairro 13 de julho, em Aracaju. Pouco depois, às 10h, foi realizada uma solenidade no auditório do Hemolacen – localizado na Avenida Tancredo Neves – na qual foi lida uma carta da Associação dos Hemofílicos que expôs suas dificuldades e reivindicações.
Ainda na solenidade, houve apresentação do grupo de teatro UTI do Riso e o lançamento do Cartão do Hemofílico, uma novidade implantada pelo Centro para facilitar o atendimento no Hemolacen e em outras unidades de saúde sergipanas. No cartão será identificado o tipo de hemofilia, os medicamentos que não poderão ser utilizados e os cuidados necessários em casos de hemorragias.
Na ocasião, estiveram presentes pacientes hemofílicos da capital e do interior, o presidente da Associação de Hemofílicos, secretários municipais de saúde e profissionais da área.
No decorrer da semana, em diversos centros de saúde, palestras e debates voltados à sociedade darão continuidade a I Semana de Conscientização.
A doença
A Hemofilia é uma doença genética caracterizada por distúrbios na coagulação do sangue, o que ocasiona difícil controle de hemorragias. Quando um vaso sanguíneo é danificado, uma casca não se forma e ele continua sangrando por um período excessivo de tempo. O sangramento pode ser externo, se a pele for danificada por um corte, ou interno, em músculos, articulações e órgãos.
Tipos de Hemofilia
A doença possui três tipos mais comuns: o “A”, que atinge pessoas deficientes do fator VIII da coagulação ou globulina anti-hemofílica; o “B”, cujos portadores carecem do fator IX e o “C”, caracterizado pela ausência de um fator denominado PTA. Os sangramentos são iguais nos três casos, entretanto, a gravidade vai depender do fator presente no plasma (líquido que representa 55% do volume total do sangue).
O Tratamento
O distúrbio não tem cura. Para cessar a hemorragia, o paciente hemofílico recebe o fator de coagulação deficiente (concentrados de fator VIII ou IX), que é preparado a partir do plasma obtido com a doação de sangue. Mas para que o cuidado seja efetivo, o paciente deve fazer exames regulamente e nunca utilizar medicamentos que não sejam recomendados pelos médicos.
Segundo Maílson Santos Silva, hemofílico da cidade de Campo do Brito, o tratamento proporciona um ritmo de vida normal. Ele é um dos 78 pacientes assistidos pelo Centro de Hemoterapia que, além de dar assistência nas deficiências sanguíneas, desenvolve tratamento com acompanhamento de psicólogo, assistente social, dentista e fisioterapeuta.
Por Tais Olivia
Para maiores informações, acesse:
Portal Hemofilia Brasil
Foto: site www.biologia.org
Um comentário:
muito válida essa matéria por tratar de um evento de relevância e que merce divulgação!
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