Ao contrário do modo como foi divulgado por alguns setores da mídia sergipana, os casos de meningite registrados até o fim de abril, em Aracaju, estão dentro da normalidade. Os dados da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) atestam a não classificação do ocorrido como epidemia, ou até mesmo surto.
De acordo com a coordenadora da Vigilância Epidemiológica da SMS, Tânia Maria Santos, os casos que ocorreram tanto na capital quanto no interior já eram esperados. “Embora a doença seja grave, não há motivo para pânico. Os casos estão dentro da normalidade”, informa. Ainda segundo a coordenadora, a meningite costuma surgir justamente na época das chuvas, ao lado das viroses. “Ela é uma endemia, ou seja, está presente no país e por vezes, aparece”, complementa.
Até o fim de abril desse ano, foram registrados 33 casos de meningite em Sergipe, dos quais seis na capital. Contudo, uma análise da tabela com o número dos casos de meningite em Aracaju nos últimos três anos mostra que não há nada de extraordinário ocorrendo neste ano. Para Santos, alguns jornais cometeram exageros ao divulgar os casos sem contextualizá-los.
Ver abaixo tabela com dados da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Aracaju.
A doença
A meningite é uma inflamação nas membranas – meninges - que recobrem o sistema nervoso. Vários são os agentes etiológicos que podem desencadear a enfermidade, como bactérias, vírus e fungos. Quando esses microorganismos se alojam nas meninges, a reação deles com os leucócitos responsáveis pela defesa do corpo humano leva à inflamação que caracteriza a doença.
Até o fim de abril desse ano, foram registrados 33 casos de meningite em Sergipe, dos quais seis na capital. Contudo, uma análise da tabela com o número dos casos de meningite em Aracaju nos últimos três anos mostra que não há nada de extraordinário ocorrendo neste ano. Para Santos, alguns jornais cometeram exageros ao divulgar os casos sem contextualizá-los.
Ver abaixo tabela com dados da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Aracaju.
A doença
A meningite é uma inflamação nas membranas – meninges - que recobrem o sistema nervoso. Vários são os agentes etiológicos que podem desencadear a enfermidade, como bactérias, vírus e fungos. Quando esses microorganismos se alojam nas meninges, a reação deles com os leucócitos responsáveis pela defesa do corpo humano leva à inflamação que caracteriza a doença.
Apesar de serem vários os tipos de meningite, a mais grave ocorre quando ela é oriunda de uma bactéria chamada meningococo. Pelo fato de ainda não terem desenvolvido anticorpos suficientes para combatê-la, as crianças de até cinco anos são as mais atingidas pela chamada meningite meningocócita. Esse foi o caso de Joana, dois anos, que faleceu após ter contraído a doença. “A enfermidade não poupou a vida de minha sobrinha”, lamenta a dona de casa Rosana Matos.
Sintomas e tratamento
Os sintomas da meningite são: febre alta, dor de cabeça constante, rigidez na nuca, manchas vermelhas na pele, vômitos fortes e desânimo. Pelo fato de alguns desses sintomas terem semelhança com os da virose, recomenda-se que as pessoas não pratiquem a auto-medicação e que procurem um médico para que ele faça o diagnóstico.
É comum que, diante das gripes e viroses, os doentes ingiram remédios à base de paracetamol (como o Tylenol e o Dôrico). No entanto, o efeito dessas drogas pode mascarar uma possível inflamação nas meninges e a doença não ser identificada a tempo.
Embora existam vacinas para alguns casos da doença, a exemplo da meningite meningocócita sorogrupos A e C, elas não são encontradas nos postos de vacinação, uma vez que devem ser utilizadas apenas em caráter de “vacinação em massa”, para que o efeito seja mais duradouro. Tais restrições só comprovam a necessidade de que, sob quaisquer sintomas, sejam evitadas as auto-medicações e os médicos sejam acionados para que analisem o caso e façam o diagnóstico correto.
É comum que, diante das gripes e viroses, os doentes ingiram remédios à base de paracetamol (como o Tylenol e o Dôrico). No entanto, o efeito dessas drogas pode mascarar uma possível inflamação nas meninges e a doença não ser identificada a tempo.
Embora existam vacinas para alguns casos da doença, a exemplo da meningite meningocócita sorogrupos A e C, elas não são encontradas nos postos de vacinação, uma vez que devem ser utilizadas apenas em caráter de “vacinação em massa”, para que o efeito seja mais duradouro. Tais restrições só comprovam a necessidade de que, sob quaisquer sintomas, sejam evitadas as auto-medicações e os médicos sejam acionados para que analisem o caso e façam o diagnóstico correto.
Por Allan Nascimento
Para mais informações, consulte:
Site do Ministério da Saúde
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