Dona Iraildes, de Pacatuba, pensou duas vezes antes de responder à pergunta: como foi o movimento e as vendas na Feira de Sergipe deste ano. “A mesma coisa”, disse finalmente ela, que estava expondo pela quinta vez na Praça de Eventos da Orla da Atalaia. Mas, para ela, o mesmo significa mais. Seu estande, repleto de artigos feitos com palha da taboa, um tipo de planta aquática, recebeu diversos visitantes dos dias 15 a 27 de janeiro, período em que aconteceu o evento. “Turista é quem mais leva”, afirmou a artesã, apontando orgulhosa para seus produtos.
De opinião semelhante compartilhavam outros pequenos comerciantes e artesãos que participaram da feira, advindos de vários municípios de Sergipe. Foram montados 278 estandes em um espaço equivalente a três campos de futebol para comportar os inscritos. Do total de estandes, 80% foram destinados ao artesanato. Oportunidade de sobra para quem queria divulgar e comercializar seus produtos. Com a organização do Sebrae e apoio do Governo do Estado, mais uma edição da Feira de Sergipe 2008 chega ao fim e a pergunta que fica é: atendeu às expectativas econômicas de seus participantes?
Para o socorrense Railton, que comercializou objetos feitos com jornal reciclado, as vendas neste ano foram fracas em comparação com a anterior. “Como a Feira aconteceu depois do Pré-Caju, muitos turistas já foram embora”, explica. Porém, logo após completa: “essa época ainda continua sendo a melhor para vender a arte da região”.
Quem custeia a permanência dos expositores de fora da capital é a prefeitura ou as associações de cada localidade. Conforme conta Ediluza Santana, representante de Maruim pela 4ª vez, a prefeitura do município bancou o transporte e a alimentação como forma de incentivar os artesãos. Mas ela, assim como Railton, não teve tanta sorte: a saída dos produtos não foi tão grande. Segundo a comerciante, como Maruim fica próximo de Aracaju as pessoas tendem a desvalorizar um pouco o trabalho produzido por lá.
De acordo com Maneca Sobral, coordenador da Feira de Sergipe, as expectativas quanto ao evento foram positivas. Na verdade, surpreenderam: houve dia em que circularam na praça aproximadamente 15 mil pessoas. Sobre a capacitação dos artesãos, cursos são oferecidos no Sebrae nesse intuito. “O artesanato é um dom e nós trabalhamos em cima desse dom”, diz o coordenador. “Ensinamos a melhor forma de atender o cliente, como decorar o estande, assim o artesão aumenta suas possibilidades de vender o produto”. Para poder participar do evento ele afirma que é preciso ter antes a carteirinha de artesão e efetuar cadastramento no NAT (Núcleo de Apoio ao Trabalhador).
Por Raquel Brabec
Fotos: Thiago Santos
De opinião semelhante compartilhavam outros pequenos comerciantes e artesãos que participaram da feira, advindos de vários municípios de Sergipe. Foram montados 278 estandes em um espaço equivalente a três campos de futebol para comportar os inscritos. Do total de estandes, 80% foram destinados ao artesanato. Oportunidade de sobra para quem queria divulgar e comercializar seus produtos. Com a organização do Sebrae e apoio do Governo do Estado, mais uma edição da Feira de Sergipe 2008 chega ao fim e a pergunta que fica é: atendeu às expectativas econômicas de seus participantes?
Para o socorrense Railton, que comercializou objetos feitos com jornal reciclado, as vendas neste ano foram fracas em comparação com a anterior. “Como a Feira aconteceu depois do Pré-Caju, muitos turistas já foram embora”, explica. Porém, logo após completa: “essa época ainda continua sendo a melhor para vender a arte da região”.
Quem custeia a permanência dos expositores de fora da capital é a prefeitura ou as associações de cada localidade. Conforme conta Ediluza Santana, representante de Maruim pela 4ª vez, a prefeitura do município bancou o transporte e a alimentação como forma de incentivar os artesãos. Mas ela, assim como Railton, não teve tanta sorte: a saída dos produtos não foi tão grande. Segundo a comerciante, como Maruim fica próximo de Aracaju as pessoas tendem a desvalorizar um pouco o trabalho produzido por lá.
De acordo com Maneca Sobral, coordenador da Feira de Sergipe, as expectativas quanto ao evento foram positivas. Na verdade, surpreenderam: houve dia em que circularam na praça aproximadamente 15 mil pessoas. Sobre a capacitação dos artesãos, cursos são oferecidos no Sebrae nesse intuito. “O artesanato é um dom e nós trabalhamos em cima desse dom”, diz o coordenador. “Ensinamos a melhor forma de atender o cliente, como decorar o estande, assim o artesão aumenta suas possibilidades de vender o produto”. Para poder participar do evento ele afirma que é preciso ter antes a carteirinha de artesão e efetuar cadastramento no NAT (Núcleo de Apoio ao Trabalhador).
Por Raquel Brabec
Fotos: Thiago Santos
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