O projeto de transposição do rio São Francisco vem gerando polêmica em todo o país, principalmente na região Nordeste, o que tem causado várias manifestações, repressões e até greves de fome. O “Velho Chico” representa 95% do potencial de recursos hídricos do Estado e responde por mais de 50% da água que abastece a cidade de Aracaju, segundo pesquisas desenvolvidas pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh). Embora seja o maior responsável pelo abastecimento de água de Sergipe, não é somente o rio São Francisco que carece de atenção no Estado.
Sergipe é banhado por seis bacias hidrográficas: a do São Francisco, a do Japaratuba, a do rio Sergipe, a do Vaza-Barris, a do Piauí e a do Real. De acordo com o superintendente de recursos hídricos da Semarh, Ailton Francisco da Rocha, todas elas sofrem de um problema em comum, a degradação ambiental. “Dejetos residenciais, agricultura e pecuária indiscriminadas, além do desmatamento são as principais causas da poluição crescente nos rios”, explica Ailton.
Segundo ele, a modernização também é outro fator que vem prejudicando os recursos hídricos de Sergipe. “O crescimento urbano se acelera cada vez mais, e com isso o consumo e o desperdício de água aumentam. Como conseqüência, os rios do Estado apresentam balanço hídrico deficitário. As atividades de irrigação, por exemplo, que são utilizadas para a agricultura, representam 70% do consumo total de água”, alerta.
Situação semelhante é a do rio Vaza-Barris, que sofre com atividades urbanas, industriais, de mineração e agro-industriais (principalmente pelo uso de agrotóxicos). Além desses fatores, a agricultura irrigada, o lançamento de esgotos domésticos e efluentes industriais, juntamente com a pecuária extensiva de caprinocultura e bovinocultura, também causam impacto. O cenário dos rios Piauí, Real e Sergipe também não é muito animador. Ao longo de suas bacias hidrográficas, predomina a ocupação das terras com pastagem, o que torna a pecuária uma atividade econômica de natureza predatória.
Por sua vez, o rio Japaratuba, que passa por 20 municípios sergipanos, é um dos mais caóticos quando o assunto é poluição. A única cidade posicionada às suas margens é Pirambu, que também leva o título de maior poluente, de acordo com o jornalista Claudomir Tavares da Silva, secretário-geral do Comitê da Bacia Hidrográfica do rio Japaratuba (CBHJ). “O ‘Velho Japa’ tem recebido dejetos residenciais, o que tem diminuído a sua balneabilidade (qualidade das águas destinadas à recreação de contato primário, como natação, mergulho, esqui-aquático etc)”, lamenta o jornalista.
“Muitos dos que atualmente se colocam em defesa do Rio São Francisco o fazem por opção de enfrentamento ao governo federal, e não por defender a causa do rio da unidade nacional. Se não fosse assim, eles estavam de mãos dadas ao Rio Japaratuba, ao Rio Sergipe, ao Rio Poxim, ao Rio Piauí, entre outros”, conclui o secretário geral do CBHJ.
Sergipe é banhado por seis bacias hidrográficas: a do São Francisco, a do Japaratuba, a do rio Sergipe, a do Vaza-Barris, a do Piauí e a do Real. De acordo com o superintendente de recursos hídricos da Semarh, Ailton Francisco da Rocha, todas elas sofrem de um problema em comum, a degradação ambiental. “Dejetos residenciais, agricultura e pecuária indiscriminadas, além do desmatamento são as principais causas da poluição crescente nos rios”, explica Ailton.
Segundo ele, a modernização também é outro fator que vem prejudicando os recursos hídricos de Sergipe. “O crescimento urbano se acelera cada vez mais, e com isso o consumo e o desperdício de água aumentam. Como conseqüência, os rios do Estado apresentam balanço hídrico deficitário. As atividades de irrigação, por exemplo, que são utilizadas para a agricultura, representam 70% do consumo total de água”, alerta.
Situação semelhante é a do rio Vaza-Barris, que sofre com atividades urbanas, industriais, de mineração e agro-industriais (principalmente pelo uso de agrotóxicos). Além desses fatores, a agricultura irrigada, o lançamento de esgotos domésticos e efluentes industriais, juntamente com a pecuária extensiva de caprinocultura e bovinocultura, também causam impacto. O cenário dos rios Piauí, Real e Sergipe também não é muito animador. Ao longo de suas bacias hidrográficas, predomina a ocupação das terras com pastagem, o que torna a pecuária uma atividade econômica de natureza predatória.
Por sua vez, o rio Japaratuba, que passa por 20 municípios sergipanos, é um dos mais caóticos quando o assunto é poluição. A única cidade posicionada às suas margens é Pirambu, que também leva o título de maior poluente, de acordo com o jornalista Claudomir Tavares da Silva, secretário-geral do Comitê da Bacia Hidrográfica do rio Japaratuba (CBHJ). “O ‘Velho Japa’ tem recebido dejetos residenciais, o que tem diminuído a sua balneabilidade (qualidade das águas destinadas à recreação de contato primário, como natação, mergulho, esqui-aquático etc)”, lamenta o jornalista.
“Muitos dos que atualmente se colocam em defesa do Rio São Francisco o fazem por opção de enfrentamento ao governo federal, e não por defender a causa do rio da unidade nacional. Se não fosse assim, eles estavam de mãos dadas ao Rio Japaratuba, ao Rio Sergipe, ao Rio Poxim, ao Rio Piauí, entre outros”, conclui o secretário geral do CBHJ.
Por Priscila Viana
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