Com a adesão da UFS ao Reuni, está em discussão uma série de medidas que facilitará a vida do universitário.
Aprovado pela UFS em outubro do ano passado, o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) prevê a elevação da taxa de conclusão dos cursos presenciais para 90%. Para atingir esse objetivo, a universidade se comprometeu a fazer diversas mudanças em sua esfera acadêmica. Atualmente, uma comissão discute e elabora as instruções normativas que posteriormente serão submetidas à aprovação dos conselhos superiores.
A prioridade é a regulamentação da mobilidade estudantil. Está em desenvolvimento, por exemplo, parâmetros para equivalência de créditos. Com isso, o universitário poderá passar um período, ou até mesmo dois, em outra instituição federal e ter 100% dos créditos aproveitados. Esse sistema já existe no curso de medicina da UFS, e entrará em caráter experimental, em mais oito cursos no período 2008/2.
Segundo o pró-reitor de Pós-Graduação e Pesquisa, Cláudio Macedo, essa medida é vantajosa, pois o “estudante viaja tranqüilo, com os créditos ‘pré-aprovados’, sem se preocupar com possíveis complicações burocráticas”. Para facilitar a análise do intercâmbio desejado, será criada uma comissão permanente de mobilidade acadêmica.
Internamente, a mobilidade também será facilitada. As transferências entre cursos afins serão mais freqüentes. Será possível também, ao estudante que concluir seu curso, se matricular logo após em outro, sem prestar vestibular.
Uma outra proposta que poderá entrar em vigor é a criação de dois tipos de pré-requisito: o essencial e o recomendativo. Como o próprio nome sugere, o primeiro refere-se ao pré-requisito obrigatório, já o segundo é apenas uma indicação de conteúdo. Segundo Macedo, muitas vezes os departamentos ficam em dúvida se exigem ou não pré-requisito de determinada disciplina.
Visando diminuir a evasão, está em estudo também uma revisão das metodologias ensino-aprendizagem. O estudante que obtiver média igual ou superior a 7,0, mas não alcançar os 75% de freqüência na disciplina, poderá ser aprovado. Da mesma forma, um aluno que freqüentou um mínimo de 75%, mas foi reprovado por média, poderá, no semestre seguinte, realizar apenas as avaliações aplicadas para estudantes de uma das turmas ofertadas da mesma disciplina.
Tais medidas ajudarão a elevar o índice de permanência. Contudo, Cláudio Macedo ressalta que seriam insuficientes para atingir a meta. Por isso, a ocupação de vagas ociosas é um dos itens que já estão sendo definidos. “Uma turma que começa com 30 alunos, e ao final tem apenas 15, é desperdício de dinheiro público. É importante disponibilizar uma quantidade proporcional dessas vagas, seja no vestibular, seja para portadores de diploma ou mesmo para transferência”, afirma o pró-reitor.
Por Ailton Reis
Aprovado pela UFS em outubro do ano passado, o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) prevê a elevação da taxa de conclusão dos cursos presenciais para 90%. Para atingir esse objetivo, a universidade se comprometeu a fazer diversas mudanças em sua esfera acadêmica. Atualmente, uma comissão discute e elabora as instruções normativas que posteriormente serão submetidas à aprovação dos conselhos superiores.
A prioridade é a regulamentação da mobilidade estudantil. Está em desenvolvimento, por exemplo, parâmetros para equivalência de créditos. Com isso, o universitário poderá passar um período, ou até mesmo dois, em outra instituição federal e ter 100% dos créditos aproveitados. Esse sistema já existe no curso de medicina da UFS, e entrará em caráter experimental, em mais oito cursos no período 2008/2.
Segundo o pró-reitor de Pós-Graduação e Pesquisa, Cláudio Macedo, essa medida é vantajosa, pois o “estudante viaja tranqüilo, com os créditos ‘pré-aprovados’, sem se preocupar com possíveis complicações burocráticas”. Para facilitar a análise do intercâmbio desejado, será criada uma comissão permanente de mobilidade acadêmica.
Internamente, a mobilidade também será facilitada. As transferências entre cursos afins serão mais freqüentes. Será possível também, ao estudante que concluir seu curso, se matricular logo após em outro, sem prestar vestibular.
Uma outra proposta que poderá entrar em vigor é a criação de dois tipos de pré-requisito: o essencial e o recomendativo. Como o próprio nome sugere, o primeiro refere-se ao pré-requisito obrigatório, já o segundo é apenas uma indicação de conteúdo. Segundo Macedo, muitas vezes os departamentos ficam em dúvida se exigem ou não pré-requisito de determinada disciplina.
Visando diminuir a evasão, está em estudo também uma revisão das metodologias ensino-aprendizagem. O estudante que obtiver média igual ou superior a 7,0, mas não alcançar os 75% de freqüência na disciplina, poderá ser aprovado. Da mesma forma, um aluno que freqüentou um mínimo de 75%, mas foi reprovado por média, poderá, no semestre seguinte, realizar apenas as avaliações aplicadas para estudantes de uma das turmas ofertadas da mesma disciplina.
Tais medidas ajudarão a elevar o índice de permanência. Contudo, Cláudio Macedo ressalta que seriam insuficientes para atingir a meta. Por isso, a ocupação de vagas ociosas é um dos itens que já estão sendo definidos. “Uma turma que começa com 30 alunos, e ao final tem apenas 15, é desperdício de dinheiro público. É importante disponibilizar uma quantidade proporcional dessas vagas, seja no vestibular, seja para portadores de diploma ou mesmo para transferência”, afirma o pró-reitor.
Por Ailton Reis
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