09 março, 2008

Proposta para investidores de Sergipe

Os jovens do Estado interessados em investir na Bolsa de Valores já podem fazê-lo pelo Clube de Investimentos através do Conselho de Jovens Empreendedores de Sergipe (CJE), que foi lançado na última quinta-feira, dia 06, na Associação Comercial e Empresarial de Sergipe (Acese). Os palestrantes Alysson Andrade, coordenador do projeto e diretor de negócios do CJE, e Guilherme Beviláqua, sócio da empresa Futura Investimentos, buscaram levar ao público conhecimento financeiro e divulgar a cultura empreendedora.

O Clube Invest-SE nasceu com propósito de reunir um conglomerado de pessoas com objetivo comum: aplicar seus recursos na Bolsa de Valores. De acordo com o coordenador do projeto, é mais vantajoso fazer parte de um clube do que encarar o mercado financeiro sozinho. “Os custos para manutenção de um clube são menores, assim como os riscos”, afirma ele, que espera ter de 150 a 200 associados atuantes até o fim deste ano.

Para participar, é preciso estar filiado à Acese e investir o valor mínimo de 1000 reais, ou aplicar 100 reais por mês. “O investidor não pode depender desse dinheiro para comprar a feira da semana, por exemplo. É preciso ter a certeza de que o valor não será utilizado”, diz Alysson Andrade, e completa, “os rendimentos de uma aplicação desse tipo, a longo prazo, são muito superiores às de uma poupança, apesar dos riscos”.

Há seis meses instalada em terra sergipana, a corretora Futura Investimentos, de Salvador, foi escolhida pelo CJE para assessorar os empreendedores interessados em investir, intermediando as operações de compra e venda de ações na Bolsa de Valores. O sócio Guilherme Beviláqua explica que Aracaju vinha sendo muito mal assistida nesse aspecto, apesar de possuir grande potencial. “As pessoas têm interesse no assunto, mas falta acesso às informações. Estamos aqui para desmistificar esse mercado e mostrar às pessoas que é possível investir e ganhar dinheiro com isso”, afirma ele.

Dentro do CJE foi criada também uma diretoria universitária com o intuito de levar educação financeira às universidades e escolas de 2º grau. A pretensão do movimento é realizar mais palestras sobre o tema e desenvolver a capacidade empreendedora dos jovens.

Por Raquel Brabec

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