O percurso de 25 Km da Corrida Cidade de Aracaju - que sai do Largo do São Francisco, em São Cristóvão, até a Praça Inácio Barbosa (Mini Golf), em Aracaju - e o calor de mais de 30 graus parecem ter derrubado o atleta queniano Jejoshua Kiprugut Qmemi.
Na Avenida Desembargador Maynard, entre as ruas Deputado Antônio Torres e Silvério Fontes, às 17h25min, o maratonista, uma das estrelas da corrida, começou a dar sinais de cansaço e desabou na calçada. Exaltados, populares reclamaram da demora no atendimento ao atleta, que falando inglês não conseguia explicar o que estava sentindo, nem compreender o que lhe era dito.
Uma pessoa que assistia à corrida acionou a organização do evento, que prometeu enviar uma vistura do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). Vinte minutos depois uma ambulância chegou ao local, fez os primeiros procedimentos e encaminhou o atleta para o Hospital de Urgência de Sergipe (HUSE). “Isso está muito desorganizado. Se o rapaz tivesse tido uma parada cardíaca, teria morrido bem aqui na nossa frente e nós não poderíamos fazer nada”, observou a Srª. D.R.G., que presenciou a cena.
Atraídos pelo prêmio de R$ 6 mil para a primeira colocação tanto masculina quanto feminina, atletas de elite inscreveram-se para participar da 25ª Corrida Cidade de Aracaju. Além de Jejoshua, o carioca Franklin Caldeira, vencedor da maratona no Pan do Rio, e a campeã brasileira e pan-americana Márcia Marloch participaram da competição.
Segundo os organizadores da corrida, 823 atletas foram inscritos para participar da categoria principal. Para garantir atendimento a esse número recorde de competidores, 120 pessoas foram destacadas para trabalhar em todo o circuito, distribuindo água e orientando os corredores.
O incidente ocorrido com o queniano foi apenas uma das surpresas reservadas para a edição deste ano da Corrida Cidade de Aracaju, que teve como vencedor um ‘azarão’: Marcos Antônio Pereira, pernambucano de Garanhuns. Franklin Caldeira ficou com a segunda colocação. No feminino, Maria Zeferina Baldaia (campeã da São Silvestre de 2001) foi a primeira colocada.
Por Luciene Oliveira
Foto: Luciene Oliveira
2 comentários:
120 pessos trabalhando? Pode até ser, mas o fato é que quando a cara caiu não apareceu ninguém da organização para atendê-lo.
Imprevistos acontecem em qualquer lugar, não é falta de organização. Lembra do Vanderlei Cordeiro de Lima que foi puxado nas últimas Olimpíadas e acabou perdendo a, provável, medalha de 1º lugar?
Ninguém podia prever que o queniano fosse cair, mas não ter ninguém da organização para atender o rapaz, isso foi feio, manchou.
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